sábado, 8 de junho de 2013

Os apanhadores de conchas

Numa reflexão anterior falei de um sonho que acalento à muitos anos e que está relacionado com o meu “vício” de leitura… Adoro ler, relaxa-me…é um gosto que me foi incutido pela minha mãe, também ela viciada em livros, nunca nas nossas mesas de cabeceira falta um livro, acompanham-nos para o todo o lado, companheiro de esperas…abdico de boa vontade de ver televisão, mas de um bom livro…isso não!!! Vou começar a partilhar com vocês os livros que leio e a minha opinião, pode ser que ajude alguns a descobrir este maravilhoso mundo dos livros…

 
Hoje fiz noite e terminei de ler: “Os apanhadores de conchas” de Rosamunde Pilcher.
 
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Sinopse:

Penelope Keeling, filha de artista, é uma mulher suficientemente independente e activa para aceitar passivamente a velhice.
Olha para trás e recorda a sua vida: uma infância boémia em Londres e em Cornwall, um casamento desastroso durante a guerra e o homem que ela verdadeiramente amou.
Teve três filhos e aprendeu a aceitar cada um deles com as suas alegrias e desilusões.
Quando descobre que o seu bem mais importante vale uma fortuna - Os Apanhadores de Conchas -, um quadro que o pai lhe deu de presente e pintado por ele próprio, é ela que passa a decidir e determinar se a sua família continuará a ser mesmo uma família ou se se fragmentará definitivamente.
Os Apanhadores de Conchas é o mais importante romance de Rosamunde Pilcher, confirmado pelas inúmeras semanas na lista dos best-sellers da revista americana Publishers Weekly e do The New York Times Book Review.

 
A minha reflexão:

“Os Apanhadores de Conchas” foi uma leitura que me surpreendeu pela positiva! Ao início parece uma história simples mas a autora consegue transmitir os sentimentos e as emoções de tal maneira subtil, que quando damos por nós, estamos tão envolvidos nas vidas das personagens que não pensamos em largar o livro. A história alterna entre várias épocas, evocando a nostalgia e a saudade de tempos idos e a esperança de tempos que virão. A autora mostra ao longo da narrativa as imperfeições, ambições, sonhos e desavença das personagens. É fácil detestar ou simpatizar com as suas atitudes. Através de Penelope é nos dado a conhecer a vida na altura da Segunda Guerra Mundial em que, os alimentos escasseavam e relações brotavam ou se degradavam. A guerra trazia mudanças: os maridos e os filhos partiam e só ficavam os que não podiam combater. Nada era seguro. É uma leitura bastante elucidativa, sem ser fastidiosa, e também bastante envolvente. Um verdadeiro prazer!
Para mim, foi um daqueles livros
verdadeiramente enriquecedor em valores  que faz com que desejemos viver na Inglaterra rural cercados por um jardim maravilhoso...

Quem já leu é da mesma opinião???

A minha nota:EstrelaEstrelaEstrelaEstrelaEstrela
 
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